segunda-feira, 18 de abril de 2011

Todos são iguais perante a lei?


Segundo a Constituição Federal, no seu 5° Art. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, …”.
          A mesma Constituição, em seu  6° Art. diz que “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, …”
           Dessa forma, inicio o meu repúdio às cotas, sejam elas quais forem: raciais ou sociais.
          De acordo com o  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) existem oficialmente cinco classificações para a  cor da pele dos Brasileiros: branco, preto, pardo, amarelo e indígena. Na década de 90, o mesmo instituto realizou um estudo específico sobre o tema e registrou mais de cem tonalidades diferentes de cor e raça. Dessa forma, podemos dizer que o   conceito de cor da pele  possui significados diferentes dependendo do local em que se esteja e da pessoa que faz tal avaliação. 
      Não é possível, então, que um grupo determinado de pessoas reivindiquem para si tratamento diferenciado por possuírem essa ou aquela tonalidade diferente de pele.
        A Educação é oferecida a todos. Desde a Creche, o Maternal, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, promovido por diferentes escalões dos governos, estão à disposição de toda a população. Se são mal aproveitados, isso já é outro assunto. Se são mal administrados, é mais um assunto, mas que estão lá, isso estão!
        Da mesma forma, outros benefícios ou serviços, como os citados no texto do Art. 6° da Constituição  têm o mesmo oferecimento por parte do Estado ou Repartições Particulares.
            A qualquer momento,  em nome do favorecimento de alguma minoria, teremos cotas, filas, e “apartaheids” de todos os tipos e em todos os locais ou serviços.   Sendo assim, vejo-me no direito de exigir a minha parte nesse bolo: sou loira, portanto, minoria nesse nosso país miscigenado. Segundo piada corrente, sou “burra”.
            Ora! Ora! Quero então a minha parte:
          - Quero cota na Universidade, quero fila especial nos bancos, lojas, supermercados, açougues, cabeleireira, quero assentos nos coletivos, quero ser a primeira a ser chamada numa seleção de empregos!
            Ou não somos todos iguais perante a lei?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Canudo na mão!





             Momento de festa, de realização, de mostrar ao mundo o resultado das suas conquistas diárias nos últimos anos que se passaram, o canudo na mão e ao alto é a prova de que o aluno conseguiu chegar ao pódio!
            Assim como a beca, que é o traje oficial de outorga de grau,  vai paramentada com uma faixa colorida,  que representa o curso em que o aluno está se formando, o canudo também é colorido e tem a mesma representação.

            Então cabe ao seu proprietário vibrar, alegrar-se, comemorar, sorrir, abraçar, festejar mesmo e não largar das mãos o símbolo da sua vitória!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Educação vem do berço!


 Atualmente existem diversos perfis familiares que se diferenciam sobremaneira daqueles que conhecíamos anteriormente, chamados monogâmicos, tendo como membros o pai, a mãe e filhos. Antes desses, ainda, existiam outros, a saber: as famílias consanguíneas, as punaluanas, as de casal e as patriarcais.
Hoje, com a modernidade, com as mulheres assumindo também o papel de provedoras, com a liberdade maior para por fim a casamentos não desejados, com a permissão da legislação para a institucionalização de uniões homossexuais e conseqüente permissão para adoção, criou-se um novo tipo de família: aquela gerada pelo amor, pelo cuidado e pela convivência.
Essas famílias, tanto as mais tradicionais quanto as mais recentemente criadas são de fundamental importância na formação do indivíduo, tanto na parte emocional, quanto nas espiritual e física. É na família que são tomados os cuidados necessários para o pleno desenvolvimento do indivíduo, tanto que essa base pode ser comparada ao alicerce de uma construção. Sem o cuidado que uma família pode oferecer, o ser humano praticamente não resiste ou sofre sérias conseqüências pela sua falta.
É na família onde se recebe conhecimento do que é mundo, onde se aprende a linguagem verbal, corporal e emocional, onde se aprende a viver em sociedade. E  para se viver em sociedade é necessário que se estabeleçam os limites.
Os limites são primordiais,  pois promovem a condução do indivíduo por caminhos que lhe sejam favoráveis,  porém, parece aos pais ou educadores uma tarefa bastante árdua tanto o determinar quanto o fazer cumprir cada uma dessas limitações.
Muitos são os motivos alegados: falta de tempo e de paciência, falta de interesse e  incapacidade e por esse motivo, o que geramos sãos indivíduos hedonistas,  egocêntricos,  anti-sociais, desrespeitosos, intolerantes, apáticos, agressivos, descontrolados,  agravando-se até para distúrbios psiquiátricos,  e com certeza, não é o que desejamos. Ao contrário: desejamos seres humanos responsáveis e conscientes.
Para isso precisamos ensinar-lhes as regras do jogo. Com afeto, mas sem desviar-se do objetivo de mostrar-lhes quais são as regras de conduta.
O que eu não concordo é que essas regras sejam apresentadas aos indivíduos somente quando começam a freqüentar o ambiente escolar.
A imposição dos limites começa na casa de cada um, no seio de sua família, seja ela qual for ou de que forma esteja estruturada.
Os indivíduos hedonistas,  egocêntricos,  anti-sociais, desrespeitosos, intolerantes, apáticos, agressivos,  descontrolados e perturbados aos quais me referi são os que estão presentes hoje nas salas de aula, impondo-se, dominando, amedrontando, fazendo-se donos da verdade quando não o são. São esses indivíduos que enfrentamos  como educadores. São esses os indivíduos que a família está criando. A culpa não é da escola ou da educação. Eles já vem “apodrecidos” de sua própria casa. 
Nós, os educadores, não nos formamos, não nos preparamos para ensinar um indivíduo a comportar-se dentro da sociedade. Não nos formamos para resolver seus problemas. Não somos seus psicólogos, pais, mães, médicos ou enfermeiros. Não fomos preparados para lidar com agressividade, intolerância e desrespeito.
Fomos orientados a sermos “ensinadores”,  transmissores de conhecimento,  cada um em sua área, portanto o papel de “pais” de uma geração adoecida não nos cabe.

          Não somos tutores desses desregrados sem limites  que servem apenas para colaborar com o péssimo andamento do que chamamos de Educação Brasileira e para atrapalhar e incomodar as “boas sementes”  que nos caem nas mãos – crianças que germinam, nascem, crescem e produzem cultura, afinal, segundo antigo jargão, “educação vem do berço!”

quinta-feira, 7 de abril de 2011

História da Flauta Doce

          A flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que conhecemos por isso não é possível determinar quem foi seu criador. O que se sabe é que arqueólogos encontraram  instrumentos feitos a partir de ossos de mamute em cavernas no sul da Alemanha.
          Esse instrumento esteve presente nas civilizações egípcias e hebréias e era utilizada em festas, rituais religiosos e outras ocasiões especiais. Ela vem acompanhando a história da música em diversos países da Europa, Ásia e América Central.
          No século XVII, esse instrumento era usado pelos camponeses, como passatempo. Já no século XVIII, a flauta teve um papel magnífico na igreja, nos grandes palácios, nas fazendas, nos sobrados e nas vilas próximas às cidades quando era utilizada em solenidades festivas.
         A flauta doce sobreviveu até meados do século XVIII como um instrumento profissional, tendo perdido espaço a partir do século XIX para a flauta transversal quando ficou totalmente esquecida. Somente no final do século XIX ou começo do século XX é que alguns músicos começaram a ter contato com este instrumento novamente, através de pesquisa de músicas antigas e através de literaturas musicais existentes em museus.
          Hoje é um instrumento amplamente divulgado e bastante utilizado para apresentações individuais, em grupo, em músicas folclóricas ou eruditas, por adultos ou crianças. 

Formatura!

           
            A colação de grau é um ato obrigatório, determinada pelo Parecer 783 da Comissão de Ensino Superior,  para a emissão e registro do diploma e não pode ser dispensada de forma alguma, seja lá qual for a alegação. Pode ser realizado de forma simples, nas dependências da Universidade, por alguém credenciado para este fim.
            Dado ao valor imposto pela sociedade no que tange à finalização de um curso universitário, foi-se ao longo do tempo, instituindo-se cerimônias que demonstravam a importância que havia na finalização de uma graduação. O dia da formatura é considerado um marco para qualquer pessoa. É  uma cerimônia que representa o fim de uma etapa geralmente marcada por muitas dificuldades no campo financeiro, intelectual e  emocional. Além desse aspecto, há as projeções do formando e de seus familiares e a possibilidade de um novo status social.
            Por  esses e outros motivos, o sonho de participar de uma cerimônia dessas, com toda pompa que lhe cabe, é o desejo da maioria dos alunos formandos. Para a realização do sonho, move-se todo um sistema e gera-se uma economia própria, baseada na lei básica da oferta e procura.
            Muitos são os símbolos utilizados nesta cerimônia: canudos, becas, anéis e  capêlos. Além dos símbolos, para sua realização são contratados inúmeros serviços - confecção de convites, decoração, bifê, banda, sistemas de som e de  iluminação e  reportagens fotográfica e cinematográfica.
            Empresas são criadas e pessoas  são contratadas. Um mundo é movido. Tudo e tão somente para a realização de um “SONHO”!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Como cultivar o kefir.

            Para cultivar o kefir utiliza-se apenas dois ingredientes: leite e grãos de kefir. A proporção aproximada é de cerca de uma colher de sopa de kefir para cada meio litro de leite. O kefir deverá ser  colocado junto com o leite para promover um certo tipo de fermentação, já que ele alimenta-se de lactose. O leite pode ser integral ou desnatado, longa vida ou fresco. No o caso do leite fresco, ele deve ser fervido e resfriado à temperatura ambiente antes de ser utilizado. O recipiente onde eles ficarão pode ser de vidro, cerâmica ou plástico. Não utilize recipientes metálicos pois podem reagir com o kefir e por tudo a perder.
            Junte o kefir ao leite e aguarde cerca de 12 horas a uma temperatura aproximada de 25 C°. Não feche hermeticamente. Essa mistura precisa “respirar”. Tampe com uma gase ou peneira de plástico. Após esse período, coe o leite em uma peneira. Você irá obter uma espécie de “coalhada” levemente ácida.  Esta é a bebida que você irá consumir. Ela poderá ser adoçada com açúcar, mel, adoçante dietético,  misturada a frutas, cereais, gelatina, compotas, caldas,  como você preferir. Essa bebida pura, sem misturas ainda, pode ser conservada na geladeira por até três dias  mas o ideal é fazer e consumir diariamente, tornando isso um hábito saudável. Já a colônia, não deve ser colocada na geladeira.
            O kefir que ficou na peneira deve ser colocado novamente para reagir com o leite. Proceda a limpeza do recipiente, junte o kefir ao leite e aguarde outras 12 horas ou mais, conforme o seu paladar. Algumas pessoas enxáguam o kefir antes de utilizá-lo novamente. Não é totalmente necessário. Isso pode ser feito cerca de uma vez por semana ou quando os grãos se tornarem meio “limbosos”, e sempre com água mineral,  já que o cloro é totalmente nocivo à colônia.
            Essa “receita”, tem certas “medidas”: quantidade de kefir, quantidade de de leite e tempo de preparo. A verdade é que isso é somente um exemplo. Como o kefir é um organismo vivo, com o tempo cada cultivador chega à sua receita ideal que é determinada por alguns fatores,  tais como: quantidade de grãos, quantidade de leite, tempo de preparo, temperatura e paladar.
            A proporção é a seguinte: quanto mais grãos de kefir  numa determinada quantidade de leite, mais ácida a bebida se tornará. Quanto mais tempo durar a fermentação, mais ácida a bebida se tornará. Portanto, cada cultivador deve “estudar” a sua colônia, o seu gosto e adequar a sua produção.
            Há épocas, confesso, que a gente enjoa. Enjoa do sabor, enjoa de cuidar, ou às vezes, não dá tempo mesmo! Se isso acontecer, para não correr o risco de perder a sua cultura, congele os grãos da seguinte forma: após coar o leite, lave bem os grãos em água mineral. Escorra, seque-os bem em papel absorvente. Envolva-os em leite em pó, separe em pequenas porções, embale em papel filme e leve-os ao freezer por até dois anos. 

Kefir, afinal, o que é isso?


Kefir é uma conjunto de alguns microrganismos formado por lactobacilos e leveduras com a aparência de pequenos grãos aptos a fermentar diversos substratos – sendo o leite historicamente, o mais comum deles, transformando-o em uma bebida probiótica, que significa “a favor da vida”. Os grãos variam de tamanho, (entre 3mm e 30 mm ou até mais) e em textura plástica, opaca ou ligeiramente transparente. Sua coloração pode ser  branca ou amarelada. É conhecido por trazer ao organismo humano diversos benefícios, o que é relatado em vários estudos científicos por todo mundo. A ingestão diária de 1 litro de kefir tem efeito comprovado no auxílio do tratamento de ansiedade, insônia, síndrome de fadiga crônica, problemas respiratórios, cardiovasculares, intestinais (diarréias, intestino preguiçoso ou preso, hemorróidas), renais e icterícia, vesícula, escleroses, reumatismo, L.E.R, tumores, disfunções hepáticas, doenças do estômag, gastrite, úlceras, regulariza a digestão  anemia, leucemia,  dermatites, eczemas, lúpus, cândida, psoríase, herpes, excesso de peso, etc.

O Kefir foi descoberto pelo mundo ocidental no início do século XX. Sua origem data de cerca de 4000 anos na região do Cáucaso, onde hoje fica a Turquia, Azerbaijão, Geórgia e Rússia. Era utilizado e distribuído somente por tribos muçulmanas e era chamado de “jóia de Alá”. Em 1908, a Sociedade de Médicos Russa ficou sabendo das propriedades medicinais do kefir e tentou conseguir alguns desses grãos milagrosos. Como não conseguiram, montaram um “complô”: enviaram  Irina Sakarova , funcionária de Vladimir Blandov, dono de um laticínio, até a região do Cáucaso para seduzir o príncipe  muçulmano Bek-Mirza Barchorov  e conseguir os grãos de kefir. O príncipe apaixonou-se por ela mas negou-se a dar-lhe os grãos com medo de quebrar sua antiga tradição. Percebendo que o plano falhara, Irina fugiu. Porém foi recapturada pela guarda do príncipe que realmente desejava casar-se com ela.
Vladimir Blandov preparou então uma missão de resgate na qual o príncipe muçulmano foi preso e levado ao czar russo. Para ser solto, exigiram dele o pagamento de uma “fiança”: cerca de 4,5 kg de kefir a serem pagos diretamente a Irina que os distribuiu à população russa em setembro daquele mesmo ano.

Para mim, o kefir é um velho conhecido. Desde criança, tenho contato com os famosos grãos de kefir. Eu os conheci através dos meus avós que obtiveram os grãos em uma doação feita por alguns amigos que estiveram na Rússia, o país de origem deles e dos seus amigos.
Houve épocas que os tive, que os perdi, que eles morreram (sim, eles morrem!), que ganhei outros, que joguei fora, que fiquei com raiva, que desisti, que enjoei, que os congelei, que gostei, que parei com tudo, mas a verdade é que quem já teve kefir alguma vez na vida não consegue mais viver sem ele e sabe reconhecer os benefícios por ele causados, nem que seja somente ao paladar!

Nasceu o meu blog!

Um blog não nasce do nada, essa é a verdade!
Nasce do desejo de expressar-se,
ou quem sabe, de calar-se falando,
mostrando a cara, dando-a a tapas e...
vivendo!
Ideias,
sentimentos,
verdades,
estudos,
conhecimento,
pesquisas,
curiosidades,
saber-fazer,
história
e estórias.
Pronto!
É assim:
-Nasceu o meu blog!